Rio: PMs usam inteligência artificial para mapear áreas de risco

A Polícia Militar do Rio de Janeiro (PMERJ) iniciou um projeto piloto que utiliza inteligência artificial (IA) para mapear áreas de risco e prever a ocorrência de crimes. O sistema, desenvolvido em parceria com uma startup de tecnologia, analisa dados históricos de ocorrências, informações de redes sociais e outras fontes para identificar padrões e prever onde e quando crimes têm maior probabilidade de acontecer.

Como funciona a IA no combate ao crime?

O sistema de IA analisa diversos dados, como horários de pico de criminalidade, tipos de crimes mais frequentes em cada região, denúncias anônimas e até mesmo postagens em redes sociais que indicam atividades suspeitas. Com base nessa análise, a IA gera mapas de calor que mostram as áreas com maior probabilidade de ocorrência de crimes.

Os mapas de calor são utilizados pelos comandantes da PMERJ para otimizar o patrulhamento, alocando mais recursos nas áreas consideradas de maior risco. Além disso, a IA também pode prever a ocorrência de crimes específicos, como roubos de veículos ou assaltos a pedestres, permitindo que a polícia se prepare para responder de forma mais eficaz.

Impacto e resultados iniciais

O projeto piloto está sendo implementado em duas áreas da cidade do Rio de Janeiro: a Zona Sul e a Baixada Fluminense. Nos primeiros meses de teste, já foi observada uma redução de 15% nos índices de criminalidade nas áreas onde o sistema de IA está sendo utilizado.

“A inteligência artificial está nos ajudando a ser mais eficientes e a direcionar nossos recursos para onde eles são mais necessários”, afirma o Coronel Silva, comandante da PMERJ responsável pelo projeto. “Estamos vendo resultados promissores e esperamos expandir o uso da IA para outras áreas da cidade em breve”.

Desafios e preocupações

Apesar dos resultados positivos, o uso de IA no combate ao crime também enfrenta desafios e gera preocupações. Uma das principais preocupações é a possibilidade de viés algorítmico, que pode levar a discriminação racial ou social. Para evitar esse problema, a PMERJ está trabalhando em conjunto com especialistas em ética em IA para garantir que o sistema seja justo e imparcial.

Outro desafio é a proteção dos dados utilizados pelo sistema. A PMERJ garante que todos os dados são armazenados de forma segura e que o acesso a eles é restrito a um pequeno número de pessoas autorizadas.

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