Robinho Tem Novo Revés Judicial e Permanece Preso Após Recurso Negado no STJ

O ex-jogador Robinho enfrentou, nesta quarta-feira, 3 de setembro de 2025, mais um revés significativo em sua batalha judicial para deixar a prisão. Um ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ) negou um recurso apresentado pela defesa do atleta, mantendo-o sob custódia e dando continuidade ao cumprimento de sua pena no Brasil.

Decisão do STJ Reafirma Posicionamento Judicial

A determinação do magistrado do STJ fundamentou-se na constatação de que o tema central do recurso já havia sido pormenorizadamente apreciado e decidido pelo Supremo Tribunal Federal (STF) em três oportunidades distintas. Essa reiteração do entendimento das instâncias superiores sinaliza a consolidação da posição da Justiça brasileira em relação ao caso do ex-atleta.

A tentativa da defesa de Robinho visava, provavelmente, questionar aspectos de sua detenção ou da execução da pena, buscando uma forma de obter a liberdade provisória ou a revisão de decisões anteriores. No entanto, a negativa do recurso reforça a validade e a firmeza das deliberações judiciais que levaram à sua prisão e à manutenção de sua custódia.

Este novo desfecho judicial sublinha a complexidade e a extensão do processo legal envolvendo o ex-jogador, que tem mobilizado diferentes esferas do Poder Judiciário brasileiro. A decisão atual impede qualquer alteração imediata no status de Robinho, que segue cumprindo a sentença imposta.

Entenda o Histórico da Condenação e Prisão de Robinho

A prisão de Robinho no Brasil é o desfecho de um longo processo judicial que teve início na Itália. O ex-jogador foi condenado em todas as instâncias da Justiça italiana por estupro coletivo, ocorrido em uma boate de Milão em 2013. A sentença final, transitada em julgado, estabeleceu uma pena de nove anos de prisão.

Como cidadão brasileiro, Robinho não pode ser extraditado para cumprir a pena em solo estrangeiro, conforme a Constituição Federal. Diante dessa impossibilidade, a Justiça italiana solicitou ao Brasil a homologação da sentença, para que a pena fosse cumprida em território nacional.

Em março de 2024, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidiu, por maioria, homologar a sentença italiana e determinar o cumprimento imediato da pena no Brasil. A decisão do STJ foi um marco, pois abriu precedente para casos semelhantes de cidadãos brasileiros condenados no exterior que retornam ao país.

Após a homologação, a defesa de Robinho ingressou com diversos recursos, incluindo pedidos de habeas corpus, no próprio STJ e no Supremo Tribunal Federal (STF), buscando suspender a execução da pena ou reverter a decisão de homologação. O STF, em diferentes momentos, analisou e negou os pleitos da defesa, confirmando a legalidade da homologação e a necessidade do cumprimento da pena. As três apreciações mencionadas pelo ministro do STJ referem-se a essas análises do Supremo, que consistentemente mantiveram a validade da sentença e a prisão do ex-jogador.

Atualmente, Robinho está detido na Penitenciária II de Tremembé, no interior de São Paulo, cumprindo a pena de nove anos de reclusão.

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