Estudo inédito revela aumento da solidão entre jovens no Brasil

Cresce o número de jovens que se sentem sozinhos no Brasil

Um estudo inédito, divulgado nesta sexta-feira (12), revela um aumento significativo da sensação de solidão entre jovens brasileiros na faixa etária de 18 a 29 anos. A pesquisa, realizada pelo Instituto Brasileiro de Pesquisa Social (IBPS) em parceria com a Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), aponta que 45% dos jovens entrevistados relataram sentir-se frequentemente sozinhos, um aumento de 15% em relação ao levantamento anterior, realizado em 2020.

Os dados preocupam especialistas, que alertam para os impactos negativos da solidão na saúde mental, no desempenho acadêmico e profissional, e nas relações sociais. A pesquisa associa o aumento da solidão a fatores como o uso excessivo de redes sociais, a precarização do mercado de trabalho, a instabilidade econômica e as mudanças nas dinâmicas familiares.

Impactos na saúde mental e no trabalho

O estudo do IBPS/UFRGS identificou uma forte correlação entre a sensação de solidão e o aumento de casos de depressão, ansiedade e outros transtornos mentais entre os jovens. Além disso, a pesquisa revelou que jovens que se sentem sozinhos têm menor probabilidade de conseguir um emprego estável e apresentam menor desempenho no trabalho.

  • Saúde Mental: Aumento de 20% nos casos de depressão e ansiedade entre jovens que se sentem sozinhos.
  • Mercado de Trabalho: Jovens com alta sensação de solidão têm 30% menos chances de conseguir um emprego formal.
  • Relações Sociais: Dificuldade em estabelecer e manter relacionamentos interpessoais saudáveis.

Os pesquisadores recomendam a implementação de políticas públicas que promovam a interação social, o acesso à saúde mental e a criação de oportunidades de emprego para jovens. Eles também enfatizam a importância de conscientizar a população sobre os riscos da solidão e de incentivar a busca por ajuda profissional.

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