SP: Megaoperação Desarticula Maior Rede de Lavagem de Dinheiro
São Paulo, 14 de outubro de 2025 – A Polícia Federal (PF), em ação conjunta com o Ministério Público Federal (MPF), deflagrou, nesta terça-feira, a “Operação Clean Sweep”, que desarticulou a maior rede de lavagem de dinheiro já identificada no estado de São Paulo. A investigação, que durou mais de dois anos, rastreou fluxos financeiros ilícitos provenientes do tráfico internacional de drogas, que eram ‘esquentados’ através de empresas de fachada e investimentos em criptomoedas.
Operação em Vários Estados
A megaoperação cumpriu mandados de prisão preventiva e de busca e apreensão em São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Paraná. Foram mobilizados mais de 300 agentes da PF, além de procuradores do MPF e auditores da Receita Federal. Até o momento, foram apreendidos cerca de R$ 50 milhões em dinheiro vivo, joias, carros de luxo e bens imóveis. Contas bancárias e carteiras digitais com valores estimados em R$ 200 milhões foram bloqueadas pela Justiça.
Esquema Sofisticado
Segundo as investigações, a organização criminosa utilizava um esquema sofisticado de empresas fantasmas, sediadas em paraísos fiscais, para ocultar a origem do dinheiro. O grupo também se valia da compra e venda de criptomoedas, dificultando o rastreamento dos recursos. A PF identificou a participação de doleiros, empresários e até mesmo funcionários públicos no esquema. A atuação da quadrilha causava um impacto significativo na economia local, alimentando a criminalidade e a corrupção.
Impacto e Próximos Passos
A “Operação Clean Sweep” representa um duro golpe no crime organizado e demonstra a capacidade das instituições brasileiras de combater a lavagem de dinheiro em larga escala. As autoridades esperam que a operação contribua para a descapitalização de facções criminosas e para a redução da violência. Os presos serão indiciados por lavagem de dinheiro, organização criminosa e outros crimes relacionados. A PF e o MPF continuam as investigações para identificar outros envolvidos no esquema e recuperar mais ativos ilícitos.
- Apreensão recorde de dinheiro vivo.
- Bloqueio milionário de contas e carteiras digitais.
- Participação de doleiros e empresários no esquema.

