Golpe do Falso Leilão: Quadrilha Desvia R$5 Milhões em SP
Uma operação da Polícia Civil de São Paulo desarticulou nesta terça-feira uma quadrilha especializada em aplicar o golpe do falso leilão, que teria desviado cerca de R$5 milhões de vítimas em todo o estado. A investigação, que durou seis meses, cumpriu mandados de prisão e de busca e apreensão em endereços ligados aos suspeitos na capital e em cidades do interior.
Modus Operandi
O grupo criminoso criava sites falsos de leilões, com aparência profissional e preços atrativos, simulando grandes empresas do setor. Os criminosos ofereciam veículos, imóveis e outros bens a valores abaixo do mercado, atraindo compradores desavisados. Após o pagamento, os produtos nunca eram entregues e o contato com os golpistas era interrompido.
Segundo a polícia, os investigados ostentavam uma vida de luxo, com carros importados, viagens e imóveis de alto padrão, adquiridos com o dinheiro ilícito. A investigação revelou que a quadrilha atuava de forma organizada, com divisão de tarefas entre os membros, incluindo a criação dos sites fraudulentos, a captação de vítimas e a lavagem do dinheiro.
Impacto e Alerta
O golpe do falso leilão tem se tornado cada vez mais comum no Brasil, causando prejuízos financeiros e emocionais às vítimas. A Polícia Civil alerta para a importância de verificar a reputação dos sites de leilões antes de realizar qualquer pagamento, desconfiar de preços muito abaixo do mercado e evitar fornecer dados pessoais ou bancários em sites não confiáveis.
- Verifique a reputação do site: Pesquise por reclamações e avaliações de outros usuários.
- Desconfie de preços muito baixos: Golpistas usam essa tática para atrair vítimas.
- Nunca forneça dados pessoais em sites não seguros: Verifique se o site tem certificado de segurança (cadeado no navegador).
- Confirme a existência da empresa: Consulte o CNPJ na Receita Federal e entre em contato pelos canais oficiais.
As investigações continuam para identificar outras vítimas e possíveis envolvidos no esquema criminoso. Os presos responderão por estelionato, lavagem de dinheiro e organização criminosa.

